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Web Summit: Empresas portuguesas devem agarrar “respeito e curiosidade” do Brasil

O presidente da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro considerou que Portugal deve aproveitar um momento em que as empresas portuguesas estão cada vez mais bem vistas pelo mercado brasileiro. “Não podemos desperdiçar esse momento”, afirmou à Lusa António Montenegro Fiúza, à margem da Web Summit, que ocorreu esta semana na cidade do Rio de Janeiro.


O presidente da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro considerou que Portugal deve aproveitar um momento em que as empresas portuguesas estão cada vez mais bem vistas pelo mercado brasileiro.


“Não podemos desperdiçar esse momento”, afirmou à Lusa António Montenegro Fiúza, à margem da Web Summit, que decorre entre domingo e quarta-feira na cidade brasileira do Rio de Janeiro.


O responsável português, radicado no Brasil há 12 anos, considera que o gigante sul-americano olha, cada vez mais, para Portugal “com respeito e curiosidade”.


“Somos, aos olhos de muitos empreendedores brasileiros, uma plataforma natural para a Europa e um país que consegue aliar tradição e modernidade”, frisou.


Algo que se reflete na notoriedade cada vez maior que as ‘startups’, os hubs tecnológicos e centros de investigação estão a ganhar do outro lado do Atlântico, acrescentou Fiúza.


“As nossas empresas têm capacidade para oferecer soluções tecnológicas de ponta e produtos com valor acrescentado, capazes de responder a desafios reais da sociedade brasileira”, tal como tecnologias de informação e comunicação (TIC) e digitalização, energias renováveis e eficiência energética, saúde digital e biotecnologia, educação online e formação profissional de qualidade e agroindústria, com produtos diferenciadores e sustentáveis, disse.


“Claro que há setores onde Portugal já tem presença e prestígio no Brasil — do vinho à construção, do calçado ao turismo — mas o futuro exige inovação”, considerou Fiúza.


Portugal estará representado, uma vez mais, na capital fluminense, desta vez com 28 ‘startups’ com o foco em soluções de inteligência artificial, recursos humanos e desporto e ‘fitness’.


Nas duas edições anteriores, a delegação portuguesa foi sempre a segunda maior estrangeira, logo atrás dos Estados Unidos, disseram à Lusa fontes da Web Summit.


Este ano, “a comitiva portuguesa leva à América do Sul a diversidade e o talento que caracterizam o ecossistema de inovação em Portugal”, frisou a organização.


O evento tecnológico, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se na zona do Parque das Nações, em Lisboa, em 2016 e vai manter-se na capital portuguesa até 2028. A empresa registou também, além do Rio de Janeiro, uma expansão para o Médio Oriente, com a Web Summit Qatar, que se realizou no início de 2024.


Fonte: Jornal Económico em 28.04.2025

 
 
 

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