Aumento do IOF e seus efeitos na atividade rural: Um alerta e uma oportunidade para o Brasil que quer atrair investimentos, por Carlos Lopes
- Federação das Câmaras
- 29 de mai.
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Artigo de opinião por Carlos Lopes, Presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil
O recente aumento das alíquotas do IOF pelo Governo Federal traz preocupações relevantes para o setor produtivo, especialmente para o agronegócio brasileiro, uma das bases mais sólidas da nossa economia.
Impacto direto no campo
O crédito é o combustível da produção rural. O aumento do IOF encarece o financiamento de safras, investimentos em mecanização, infraestrutura e genética animal. Isso compromete a competitividade de pequenos e médios produtores e prejudica o avanço tecnológico no campo.
Atenção, investidores internacionais
Para os investidores portugueses e demais interessados em apostar no Brasil, a medida levanta questionamentos sobre a previsibilidade e a segurança jurídica do país. A instabilidade tributária afasta investimentos e fragiliza a confiança no ambiente de negócios.
Nem tudo é ameaça: há oportunidades
Este cenário pode estimular o fortalecimento de fontes alternativas de financiamento: cooperativas de crédito, fundos internacionais, bancos de desenvolvimento e, principalmente, alianças estratégicas com o ecossistema lusófono. É o momento de repensar o modelo de crédito rural com sustentabilidade, resiliência e visão de longo prazo.
Compromisso com um Brasil seguro para investir
A Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil acredita em um país mais transparente, previsível e atrativo para quem deseja produzir e gerar valor. Defendemos diálogo, planejamento e responsabilidade nas decisões econômicas — por um Brasil que respeita quem investe e quem produz.
Por Carlos Lopes, Presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil
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