Em entrevista, Carlos Alberto Lopes fez um balanço do evento em 2021, que nessa sua décima edição aconteceu pela primeira vez em um formato predominantemente online, em uma plataforma criada para simular o ambiente da festa digitalmente. Foram 6 dias de atrações culturais, shows, rodadas de negócios e lives gastronômicas reunindo virtualmente a comunidade portuguesa e admiradores.
- Como o senhor avalia o evento deste ano?
Tendo em consideração que se tratava de um evento com características diferentes do que a Câmara Portuguesa em Minas Gerais vêm organizando nos últimos 11 anos , assumimos desde o início como um desafio de aprendizado e construção. Os objetivos de conteúdo foram largamente alcançados por meio dos 3 seminários ( Turismo , Comércio Exterior , Olivicultura e Vitivinicultura em Minas Gerais e Portugal).
- Como foi a adesão ao formato online?
O número de inscritos no evento não alcançou os números da festa de rua , mas foram de um modo geral efetivos, gerando valor aos parceiros.
- Quais os maiores desafios encontrados para a realização do evento deste ano?
Adaptação tecnológica e o custo da plataforma. É muito difícil viabilizar financeiramente este tipo de evento . A lógica presente no evento online não é de massificação, assenta sobretudo em qualidade , tornando a equação financeira ainda mais desafiante. Foi e ainda será um aprendizado.
- O formato digital será mantido para próximas edições?
O formato digital e o físico se complementam, o desafio é compreender o que é exclusivamente de um ou outro formato, ou híbrido. A plataforma precisa melhorar aspectos como inscrição e navegabilidade designadamente em celulares e também é desejável aumentar a interação entre os visitantes. Seguramente é um formato que pode e deve servir de plataforma para eventos que envolvam todas as Câmaras Portuguesas no Brasil. A plataforma permite soluções quase ilimitadas, faltam obviamente recursos financeiros para viabilizar e equilibrar um evento de tal dimensão. O caminho de aprendizado está lançado.
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