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Economia azul: Ceará mira de algas às usinas eólicas offshore


Foto: divulgação. Neste contexto, ganharam fôlego as discussões sobre a construção de oportunidades econômicas sustentáveis dos oceanos, tema no qual o Ceará se insere com destaque.

Uma matéria divulgada pelo jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza, retratou a Conferência dos Oceanos, promovida em Lisboa pelas Nações Unidas, que trouxe à tona as preocupações globais acerca do futuro ambiental do planeta com o agravamento da crise climática. Neste contexto, ganharam fôlego as discussões sobre a construção de oportunidades econômicas sustentáveis dos oceanos, tema no qual o Ceará se insere com destaque.


Com o território marítimo sete vezes superior ao terrestre, o Ceará tem nos seus mares um cosmos valioso e vislumbra planos para gerar riquezas a partir da costa, sem perder de vista a preservação desse bem.


Rômulo Alexandre, cofundador do Instituto Winds for Future destaca o atlas costeiro e marinho como uma ação medular para as estratégias do Estado. "Esse documento mapeia diversos aspectos do mar do Ceará, como as unidades de conservação, as áreas com petróleo, os parques eólicos em análise, entre outros", diz.


O Instituto, inclusive, está conduzindo, em parceria com a Prefeitura de Caucaia, o processo de obtenção da Certificação Bandeira Azul para a praia do Cumbuco, que pode ser a primeira do Estado a receber o selo. Trata-se de uma rigorosa certificação, com uma lista de 34 requisitos obrigatórios, que pode consolidar o destino turístico como um modelo em ordenamento e boas práticas ambientais.


O Ceará e outros estados costeiros ao redor do mundo têm grandes oportunidades e desafios associados ao Oceano. Não se pode falar apenas de bônus, como a exploração eólica offshore. É preciso colocar na balança, por exemplo, a criação de áreas marinhas protegidas, controles para a pesca sustentável e fim da contaminação marinha por plásticos. A edição 2022 do Winds For Future em setembro deste ano vai debater esses desafios e oportunidades.


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