O Brasil foi o segundo país que mais gerou empregos no setor de energia renovável em 2022 e os especialistas dizem que ainda há muito potencial de crescimento nos próximos anos.
A cena da indústria de energia renovável é rara de ver. Fazenda onde cresce o mercado estratégico, fábricas que não soltam a fumaça dos combustíveis fósseis e trabalham para frear o aquecimento global. Mercado de trabalho cheio de oportunidades no Sudeste e também no Nordeste. Para o especialista e para a operária.
"Eu me formei em 2019 e já saí para o mercado de energia fotovoltaica como engenheiro projetista. Agora, eu estou aqui como especialista de produto", fala Lucas Almeida de Jesus.
O diretor da empresa, Jean Charles Pechino, fala do progresso da energia renovável. "Há dez anos começamos como uma startup, em seis anos nós multiplicamos o nosso faturamento por 300. Foi um crescimento incrível"
Um relatório da Agência Internacional de Energia Renovável e da Organização Internacional do Trabalho coloca o Brasil como o segundo país que mais gerou emprego em 2022 no setor. Foram 1,4 milhão de vagas, atrás apenas da China e à frente dos Estados Unidos e da Índia.
Uma máquina que veio da China em 11 contêineres precisou de oito meses para a montagem e mais de Us$ 6,5 milhões de investimento para dobrar a capacidade da fábrica. E o país está cheio de exemplos como esse, de investimento na indústria da energia limpa. Os especialistas dizem que, apesar de já ocupar um lugar de destaque, o Brasil ainda não tem uma produção à altura dos recursos naturais.
É sol de sobra em todo território e o vento certo, constante e unidirecional, além de muita água. O Brasil chama a atenção nos empregos com a geração solar, hidrelétricas, eólicas e biocombustíveis.
Fonte: O Globo
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